Somos exortadas em Romanos 12.2 a não permitir que o mundo
ao redor nos pressione a adotar o seu padrão. Temos de nos perguntar se somos
cativadas pela definição de beleza apresentada pela sociedade ou por Deus.
Nosso ponto de vista de atitudes quanto à nossa aparência refletem o padrão da
sociedade ou o padrão bíblico? Para respondermos a essas perguntas com
honestidade, temos de entender a perspectiva de Deus sobre a beleza.
A Bíblia revela o erro e a futilidade de buscarmos a beleza
física. “Enganosa é a graça, e vaidade a formosura” (Pv 31.30). No texto em
hebraico, a palavra que foi traduzida como graça significa “forma física”.
Forma e beleza são duas coisas que a sociedade valoriza e procura com
intensidade; Deus, porém, considera idolatria a nossa busca por beleza e forma
física perfeita.
Um estudo sobre a beleza física das mulheres da Bíblia
confirma a verdade de Provérbios. Beleza física está mais associada com problemas
e tentações do que com bênção e bondade. O Antigo Testamento relata muitas
histórias de mentira, traição, roubo, assassinato, adultério e idolatria
associados a mulheres bonitas. As histórias de Sara (Gn 12.11-20), Rebeca (Gn
26.7-11) e Tamar (2Sm 13.1-20) são alguns exemplos. Em nenhuma de suas páginas,
a Bíblia instrui as mulheres a desejar, pedir ou lutar por beleza física. Pelo
contrário, a palavra de Deus nos adverti contra a futilidade e contra o engodo
de tal perseguição. A Bíblia também não retrata a beleza como bênção para quem
a possui. Na verdade, a beleza pode aumentar o potencial de cairmos na cilada
do pecado (Pv 6.23-26).
No entanto, há um tipo de beleza que devemos buscar. Lemos
em 1 Pedro 3.3-5: “O que vos torna belas não deve ser o enfeite exterior [...]
mas sim o íntimo do coração, com um espírito gentil e tranquilo, que não parece
e tem muito valor diante de Deus. Pois, no passado, as santas mulheres que
esperavam em Deus também se enfeitavam assim”.
A definição de Deus sobre beleza se opõe totalmente à
definição feita pela sociedade. Esta define a beleza pela aparência física,
Deus a defini pelo que somos no coração.
A sociedade incentiva às mulheres a cultivar uma beleza
superficial. Deus nos manda desenvolver a beleza interior, algo de grande
valor.
A sociedade incentiva às mulheres a cultivar a beleza
passageira. Deus incentiva as mulheres a cultivar a beleza duradoura, que só
aumenta com o passar do tempo.
A sociedade nos estimula a cultivar uma beleza que
impressione as pessoas. Deus quer que cultivemos a beleza que é, antes e acima
de tudo, atraente aos olhos dele.
A sociedade nos instiga a beleza da modelo mais glamorosa das
passarelas ou da celebridade mais badalada do momento, Deus quer que almejemos
a beleza das fiéis mulheres do passado, que depositaram nele sua esperança.
A diferença ficou clara? A beleza que a sociedade valoriza
pode chamar a atenção dos outros, mas a beleza que Deus quer que cultivemos causa
impacto eterno. Quando uma mulher bonita caminha pela rua, todos observam-
especialmente os homens! Mas não passa disto: uma impressão rápida, momentânea.
Contudo, a mulher que cultiva a beleza interior, que teme a Deus e ajuda o
próximo, transforma as pessoas. Sua beleza causa impacto permanente na vida dos
que estão ao seu redor. A beleza interior, que vem de Deus, deixa marcas indeléveis
na vida dos outros, além de glorificar a Deus.
Esta reflexão é um pequeno
texto do livro Mulher cristã da Nancy Leigh DeMoss. Próxima semana
compartilho a outra parte do texto, onde
a autora nos faz algumas perguntas, no
intuito de nos ajudar a descobrir qual beleza estamos buscando.
Leia nosso outro post da Nancy sobre modéstia aqui.
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