A cada dia somos bombardeadas com informações que vão contra ao
que Cristo nos ensina em sua palavra. Vivemos em um mundo onde para muitas
pessoas o certo se tornou errado e o errado para elas é o certo, e o pior
sentem prazer nisso! Nós mulheres cristãs devemos nos preocupar, contudo que
fazemos até com o que vestimos para não acabar usando coisas que não
agradam a Deus e que escandalizam o evangelho de Cristo. Mas, o que acontece se eu não me vestir
com modéstia? Porque tenho
que me preocupar com isso? Esses são alguns questionamentos de algumas mulheres
por isso trago para vocês um discurso proferido pelo Rev. David Silversides para lhes ajudar entender melhor esse
assunto.
Anunciamos o assunto com uma prévia antecedência, para que, isto ajude o palestrante a não adiar para outra hora, embora, de certa forma, é o que alegremente faríamos. A verdade é que, a grande maioria dos homens luta contra o pecado sexual, todavia, o vestuário imodesto das mulheres torna isto, ainda mais difícil, para eles. Provavelmente, 95% dos homens admitiriam esta verdade, a não ser que fossem mentirosos. Portanto, esta é a razão, pela qual, este assunto deve ser abordado. Pois, se não fizermos menção dele, nunca, os padrões não melhorarão e, possivelmente, declinarão.
“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje
honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou
vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a
Deus) com boas obras.” (1 Timóteo 2:9-10).
Nosso tema é Modéstia Cristã no Vestir –O que a Bíblia
ensina? Cristo é Rei,
e os Cristãos começaram a reconhecê-lo como tal. Isto significa que a vida como
um todo deve estar sujeita a Sua Palavra. Se, a Bíblia diz algo sobre vestir,
e, ela diz, então, cabe-nos ouvir e obedecer.
O escopo do assunto
Primeiro, não lidaremos
com questões de gosto. Isto está no campo da Liberdade Cristã. Algumas
pessoas estão mais conscientes do asseio e da coordenação das cores e etc, do
que outros. Portanto, não é papel do ministro da Palavra de Deus pronunciar-se
sobre tais assuntos, pois seria extremamente insensato fazê-lo.
Segundo, não lidaremos,
nesta ocasião, com questões de gênero ou questões relacionadas às distinções do
vestir masculino e feminino. Não, porque não há o que dizer sobre isso, mas,
porque já temos muito para uma sessão.
Terceiro, vamos nos limitar
ao pudor sexual no vestir. Esta é uma questão de princípio moral. O Senhor
Jesus Cristo disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás
adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para
cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela”. (Mateus
5:27-28). Se, tal desejo sexual é uma violação do sétimo mandamento,
então, vestir-se intencionalmente de maneira que, provoque ou estimule tal
pecado, também deve ser pecaminoso. Por esta razão, o Catecismo Maior de
Westminster ensina que o sétimo mandamento exige “modéstia no vestuário”
(Resposta 138) e proíbe “imodéstia no vestuário” (Resposta 139).
Quarto, estamos olhando
especificamente a questão do pudor sexual feminino. Há razão para isso. Não é
que, a questão do pudor sexual do vestir seja completamente irrelevante para os
homens. Existem modas masculinas que são projetadas para melhorar os aspectos da
forma corporal masculina, das quais, certamente, os Cristãos devem evitar. No
entanto, o problema é maior em relação ao vestir feminino. E qual é o porquê
disso? É, porque os homens, em geral, são muito mais afetados pelo que eles
veem, do que as mulheres; como uma regra.
Mulheres, em geral, são afetadas por
uma combinação de coisas, diferentemente, dos homens. O desejo sexual é
imediatamente despertado nos homens pelo olhar. “Fiz aliança com os
meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?” (Jó 31:1). Outros
trechos da Escritura confirmam esta ênfase de que os homens pecam facilmente ao
olhar para uma mulher. O Catecismo Maior nos dá como texto-prova, nas respostas
mencionadas, anteriormente, o texto que começa com: “Que do mesmo modo
as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia” (1
Timóteo 2:9). Isto se refere especificamente ao vestuário feminino.
O papel dos homens na liderança é
enfatizado nos versos anteriores do mesmo e, depois, o apóstolo se dirige às
mulheres, dizendo que, elas devem vestirem-se modestamente. Em seguida, ele
passa a outros assuntos de ordem da igreja, decoro, governo e ofícios na
igreja, no capítulo três. Outro texto usado pelo Catecismo Maior é
Provérbios 7:10, no qual, é mencionado os “enfeites de prostituas”. E, em
Isaías 3:16, constata-se que, as mulheres, particularmente, são reprovadas
tanto pelo seu vestir como pela maneira como se comportam “Diz ainda
mais o SENHOR: Porquanto as filhas de Sião se exaltam, e andam com o pescoço
erguido, lançando olhares impudentes; e quando andam, caminham afetadamente,
fazendo um tilintar com os seus pés;” (Isaías 3:16).
Quinto, isto não é um
ataque contra as mulheres; não é misoginia [1].
Nem reflete qualquer desrespeito às mulheres, muito pelo contrário. Queremos
defender a dignidade da mulher Cristã - afim de que, não sejam desvalorizadas,
pela conformidade com as normas deste mundo. Visto que, a Escritura
refere-se, especificamente ao traje decoroso feminino (modéstia no vestir),
então, é certo que, devemos explicá-lo.
Sexto, não devemos supor que haja má
intenção em qualquer irmã em Cristo, que, se vista de forma indecente. Pois, é
um dever Cristão ser caridoso em seus julgamentos e, se possível, imputar as
melhores intenções, no que diz respeito, ao que outros Cristãos fazem. Há
algumas mulheres Cristãs que não têm a menor ideia do efeito que produz, o seu
modo vestir, nos homens. Supor o contrário sem uma forte razão, não devemos.
Nem os jovens que lutam contra o pecado sexual, devem afligirem-se e suporem
más intenções em suas irmãs em Cristo.
Sétimo, qualquer falha em
mulheres Cristãs nesta questão, deve ser vista também, como uma possível falha
dos maridos e pais Cristãos. Os homens não devem ser covardes, eles devem
liderar e governar suas próprias casas. Quando há imodéstia nas mulheres,
quando o pai ou marido é Cristão, deve ser levantado à seguinte questão: eles
disseram ou não a elas como os homens pensam? Maridos que deixam as suas
mulheres se vestirem imodestamente, são, na melhor das hipóteses, negligentes –
talvez, eles tenham ficado tão acostumados com as suas esposas, que, se
tornaram alheios ao efeito da aparência delas nos homens. Alguns pais podem ser
simplesmente fracos em não querer contar às suas filhas a verdade sobre o
vestir ou esperar que elas saiam da linha com as suas amigas; o resultado disso
é o mais baixo denominador comum no vestir. Ou talvez, um pai pode estar tão
acostumado em pensar na sua filha como a sua filhinha, desta forma, ele se
esquece do fato de que sua filhinha se tornou uma mulher e num objeto de desejo
de outros homens.
Oitavo, este assunto não
deve ser usado como uma desculpa para o pecado masculino. Se, um homem deseja
uma mulher que não é sua esposa, ele peca. O Islamismo é particularmente mau em
jogar toda a responsabilidade do pecado sexual masculino nas mulheres. Dr.
Patrick Sookhdeo diz, o seguinte, a respeito da visão islâmica da mulher: “Elas
são, portanto, consideradas uma fonte de tentação para os homens e devem ser
protegidas de suas próprias fraquezas.” (Islam – The Challenge to the Church,
2006, p.32). No Islamismo a culpa pelo pecado sexual é grandemente
lançada sobre as mulheres. A verdade é que toda lascívia masculina é pecado, e,
é um pecado deles. Apenas se torna um pecado também da mulher se, ela o
estimula por seu vestir ou por seu comportamento.
Nono, a responsabilidade da mulher é
limitada. Uma mulher não é responsável por prevenir toda a luxúria masculina,
nem isto lhe é exigido, porém, apenas assegura que ela não provoque ou estimule
esta luxúria. Os homens podem e se envolvem em desejo sexual por mulheres, não
importando como elas estão vestidas. Ainda, que, elas vistam um saco do pescoço
aos pés, os homens ainda serão capazes de adulterar no coração. O Islamismo é
um testemunho vivo da futilidade ao se pensar que restrições externas irão
resolver o problema do pecado. Assim como, testemunha contra a futilidade da
falsa religião, no propósito mudar o coração. Ficamos surpresos ao ler,
recentemente, acerca de missionários num país Muçulmano, afirmando que, num
mercado local, onde apesar das mulheres se vestirem de modo que não fica nada
visível, a não ser os olhos, ainda assim, estão sujeitas a um constante assédio
masculino, seja de um tipo, ou de outro. Elas são maltratadas e sexualmente
molestadas, embora sua aparência esteja escondida; contudo, os homens ainda
pecam desta forma. Martinho Lutero, antes de sua conversão, disse que, quebrou
o sétimo mandamento, mais vezes, quando ele estava em sua cela do monastério,
do que, quando fora dela. O pecado pode operar no coração e na mente sem
qualquer estímulo visual.
Décimo, o nosso propósito
não é fazer com que as mulheres fiquem excessivamente introspectivas e autoconscientes
sobre si mesmas, contudo, produzir um saudável equilíbrio consciente da
necessidade de se vestir para a glória de Deus; para pensar como elas se
vestem. Queremos trazer algumas orientações gerais que, esperançosamente,
provarão seu uso para este fim. Não estamos procurando uma aparência mórbida ou
uma preocupação melancólica, todavia, uma preocupação robusta para obedecer a
Palavra de Deus. Até aqui, então, o escopo de nosso assunto
A DIFICULDADE
DO ASSUNTO
Existe um absoluto
constrangimento acerca da modéstia cristã no vestir. É difícil para se ouvir a
respeito, e, esteja certo de que, falar sobre isto é mais difícil ainda. Este é
o motivo, pelo qual, este assunto é frequentemente ignorado em círculos Cristãos.
Todos fingem que não há um problema. É a síndrome do elefante na sala, todos
sabem que o elefante está lá, mas ninguém fala sobre o mesmo. Assim, muitos
Cristãos estão cientes do problema, mas ninguém quer, ser aquele a, dizer
algo. Ministros permanecem em silêncio, e isto não é uma surpresa. Afinal,
aqueles que falam são vistos como extremistas ou como quem tem algum tipo
de problema pessoal. Confessamos que nós mesmos, dificilmente, falamos sobre
modéstia cristão. Temos nos referido a isto, ocasionalmente, nos últimos 20
anos de pregação. Nós temos tido estes encontros após o culto por 11 ano, e,
temos levado algum tempo para falarmos sobre isto, portanto, não é um dos
assuntos prediletos. Porém, falaremos agora. Anunciamos o assunto com uma prévia antecedência, para que, isto ajude o palestrante a não adiar para outra hora, embora, de certa forma, é o que alegremente faríamos. A verdade é que, a grande maioria dos homens luta contra o pecado sexual, todavia, o vestuário imodesto das mulheres torna isto, ainda mais difícil, para eles. Provavelmente, 95% dos homens admitiriam esta verdade, a não ser que fossem mentirosos. Portanto, esta é a razão, pela qual, este assunto deve ser abordado. Pois, se não fizermos menção dele, nunca, os padrões não melhorarão e, possivelmente, declinarão.
Cremos que numa reunião,
comparativamente pequena, a possibilidade de constrangimento é maior. Portanto,
faremos algo que, normalmente, não fazemos - muito menos, mencionamos
- declarar que, consideremos o fato de que, a palestra será gravada.
Faremos assim, não porque, o discurso não tem aplicação para os presentes,
porém, pode ser que, alguns detalhes do discurso se aplique à alguém que não
esteja presente.
Não se sente aí, pensando: “De quem
será que, ele está falando agora?” Caso, algo se aplica a você, leve ao seu
coração, caso contrário, pode ser que se aplique a alguém que, escute,
posteriormente. Pois, todos nós precisamos conhecer este ensino bíblico,
interagindo em grupo e não apenas individualmente. Especialmente, as
mulheres Cristãs – sim – mas ainda, os pais precisam saber, pois, devem estar
alertas. Afinal, são eles que, instruirão suas famílias, suas filhas a terem
uma visão biblicamente correta sobre a modéstia Cristã.
Existe uma dificuldade em se definir modéstia
e até mesmo em se encontrar um ponto de partida. Por onde começar? Há tantas
variáveis que isto pode sugerir que, este assunto é, praticamente, impossível
de se abordar. No entanto, está na Escritura, como uma exigência para a mulher
cristã, logo é possível de ser abordado. Apesar de haver variáveis que o tornam
difícil. Uma delas, é que, homens variam; eles variam naquilo que os afeta,
talvez não todos, mas eles variam. Eles variam fisicamente; eles variam
mentalmente. Certamente, aqueles que foram criados num lar Cristão e abençoados
pelo Espírito de Deus, desde o início de suas vidas, tendo suas mentes repletas
de coisas boas, antes de, pensamentos pecaminosos se arraigarem, têm uma
vantagem.
Há, ainda, a falta de sensibilidade que
vem do uso. Afinal, uma moda que é altamente provocativa e sensacional, num
primeiro momento, pode se tornar relativamente banal com o passar do tempo.
Veja, quantas variáveis!
O que iremos fazer então? Pode-se
esperar definições coerentes sobre o que é um traje modesto? Em, 1Timóteo 2:9
diz que, as mulheres devem ataviarem-se com “traje honesto”, vestindo-se
“com pudor e modéstia” – a ideia é de uma reserva adequada, sobriedade,
moderação ou restrição. A segunda parte do verso discorre sobre ostentação,
porque está vinculada ao culto público, onde, a atenção e o foco devem estar em
Deus, sendo assim, uma mulher não deve se vestir de maneira que faça, com que,
todos olhem para ela. Ainda que, a segunda parte seja sobre ostentação, a
primeira, com certeza inclui, e, tem como objetivo, a questão do pudor. A luta
contra o pecado nunca acaba neste mundo, e, certamente, não termina quando
viemos para a igreja. Todavia, a Igreja de Deus deve ser um lugar onde homens Cristãos
(ainda que eles tenham de lutar contra o pecado, porque são pecadores) não
sejam induzidos ao pecado por suas irmãs em Cristo.
O PROPÓSITO BÍBLICO
DO VESTIR-SE
Como, então, podemos começar a definir
a modéstia no aspecto sexual? O propósito Bíblico do vestir-se deve ser o ponto
de partida para começarmos e, com muito esforço, definir esta exigência de
modéstia, neste aspecto. Não temos a pretensão de dar um detalhamento completo,
porém, nos situaremos, voltando a ideia do começo. Por que nos vestimos?
No inverno, o motivo é, em parte, para nos manter aquecidos, mas esta não é a
única razão, não é mesmo? Porque, quando está calor, também nos vestimos. Por
que? Referindo-se ao homem, antes da queda, lemos que “ambos estavam
nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gênesis 2:25).
Depois que Adão pecou, nos é dito que, “foram abertos os olhos de
ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram
para si aventais.” (Gênesis 3:7). E, depois, “fez o SENHOR
Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.” (Gênesis
3:21). Deixando de lado todas as outras considerações, é evidente que, o
propósito das roupas era cobrir, embora, houvesse apenas Adão e Eva, nesta
época. O senso do pecado trouxe consigo a sensação de que, a vida não poderia,
agora, continuar da mesma forma que antes; aquele pecado fez surgir a
necessidade de cobrir a nudez. É, por isso, que, o naturalismo ou nudismo são
negações da queda do homem, assim como, as pessoas que participam destes movimentos,
também negam. O principal propósito das roupas, então, é cobrir a nudez.
Faremos algumas ressalvas, antes de,
resumir o que podemos aprender com este princípio bíblico, a respeito da
finalidade básica de se vestir.
Primeiro, a beleza feminina foi dada
por Deus e, isto é para ser reconhecido sem embaraço. A própria Escritura
reconhece a beleza de Sara, Raquel e das filhas de Jó. Sem dúvida, elas se
vestiam com extrema modéstia e, apesar disso, foram contadas e reconhecidas
como mulheres bonitas. Contudo, ainda que, a beleza numa mulher, possa se
tornar motivo de orgulho, esta foi dada por Deus, portanto, não é,
deliberadamente, pecado, os homens reconhecerem isto, afinal, a Bíblia, Palavra
de Deus, assim o faz. Segundo, a Santa Escritura não condena roupas bonitas e
não requer uma monotonia deliberada.
Podemos dizer, entretanto, que se uma
roupa falha em não realizar a sua função básica de cobrir, então, tais formas
de se vestir, ainda que sejam elegantes, devem ser rejeitadas.
Para que, o tema, de que estamos
falando, seja de alguma utilidade prática, devemos nos empenhar numa
providencial explicitação. Não de mau gosto, esperamos. Afinal, a própria
Escritura, às vezes, é muito direta e franca, visto que, em determinados
momentos, isto faz-se necessário. A questão é, se tudo fosse deixado em
termos vagos, todos diriam: “ah, está tudo bem”, ainda que, não estivessem
aprendendo nada em nossos encontros, seria, então, uma desagradável perda de
tempo. Portanto, não seremos mais explícitos do que o tema, na realidade,
exige.
Atente-se em saber do que estamos
falando. Consideraremos, a seguir, três elementos que fazem, o modo de se
vestir, indecente.
ELEMENTOS QUE
CONSTITUEM IMODÉSTIA E EXEMPLOS ESPECÍFICOS
Primeiro, um nível inadequado
de exposição. Isto é bastante óbvio. A seguir, ilustraremos algumas modas que
têm aparecido.
A minissaia apareceu na década de sessenta e sua inventora, Mary Quant, disse o seguinte: “Foi com o propósito de tornar o sexo mais disponível na parte da tarde. Mini-roupas são um símbolo de garotas que querem seduzir um homem.” Algo poderia ser mais claro que isto? As minissaias foram projetadas para serem imodestas e para tentarem os homens. Em, Isaías 47:2,3, temos a Babilônia retratada como uma mulher sendo exposta involuntariamente: “Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu, descalça os pés, descobre afinal as pernas e passa os rios. A tua vergonha se descobrirá, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei vingança, e não pouparei a homem algum.” No verso 2, retrata-se a Babilônia, como acostumada a uma vida de luxúria, tal qual, uma rainha, porém, repentinamente, torna-se uma serva, tendo que atravessar os rios para pegar a mó, e, ao fazer isso, ela expõe suas pernas, levantando a saia. O verso 3 descreve, ainda mais, a sua total desgraça, sendo despida. No mínimo, o verso 2 quer deixar claro que, mostrar as pernas, era uma desgraça, mesmo que, seja em caso de necessidade, pois trata-se de uma parte do corpo que, normalmente, é coberta. Enquanto que, ao usar minissaia, se faz isso, totalmente, por escolha. Qualquer homem, vai te dizer que, a minissaia, que foi feita para promover a lascívia, faz, exatamente, isso.
Outra parte do corpo que, também é comum ser mostrada, os seios. Eles são referidos no contexto da fidelidade do marido à sua esposa: “Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente.” (Provérbios 5:19). A exposição dos seios é prevista como algo legítimo apenas entre o marido e sua esposa, caso contrário, eles devem ser cobertos na presença de outros homens. Podemos concluir com segurança que o corpo da mulher, dos seios até as suas pernas, deve estar completamente coberto em todas as circunstâncias normais, na presença de homens, exceto para seu marido se, ela for casada. Assim, os seios, a barriga e as pernas não devem ser expostos, a roupa deve cobri-los, estando a mulher em pé, sentada ou abaixando-se para pegar algo no chão.
A minissaia apareceu na década de sessenta e sua inventora, Mary Quant, disse o seguinte: “Foi com o propósito de tornar o sexo mais disponível na parte da tarde. Mini-roupas são um símbolo de garotas que querem seduzir um homem.” Algo poderia ser mais claro que isto? As minissaias foram projetadas para serem imodestas e para tentarem os homens. Em, Isaías 47:2,3, temos a Babilônia retratada como uma mulher sendo exposta involuntariamente: “Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu, descalça os pés, descobre afinal as pernas e passa os rios. A tua vergonha se descobrirá, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei vingança, e não pouparei a homem algum.” No verso 2, retrata-se a Babilônia, como acostumada a uma vida de luxúria, tal qual, uma rainha, porém, repentinamente, torna-se uma serva, tendo que atravessar os rios para pegar a mó, e, ao fazer isso, ela expõe suas pernas, levantando a saia. O verso 3 descreve, ainda mais, a sua total desgraça, sendo despida. No mínimo, o verso 2 quer deixar claro que, mostrar as pernas, era uma desgraça, mesmo que, seja em caso de necessidade, pois trata-se de uma parte do corpo que, normalmente, é coberta. Enquanto que, ao usar minissaia, se faz isso, totalmente, por escolha. Qualquer homem, vai te dizer que, a minissaia, que foi feita para promover a lascívia, faz, exatamente, isso.
Outra parte do corpo que, também é comum ser mostrada, os seios. Eles são referidos no contexto da fidelidade do marido à sua esposa: “Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente.” (Provérbios 5:19). A exposição dos seios é prevista como algo legítimo apenas entre o marido e sua esposa, caso contrário, eles devem ser cobertos na presença de outros homens. Podemos concluir com segurança que o corpo da mulher, dos seios até as suas pernas, deve estar completamente coberto em todas as circunstâncias normais, na presença de homens, exceto para seu marido se, ela for casada. Assim, os seios, a barriga e as pernas não devem ser expostos, a roupa deve cobri-los, estando a mulher em pé, sentada ou abaixando-se para pegar algo no chão.
Segundo, exposição seletiva
daquilo que deve ser coberto. Não é uma questão de quantos milímetros estão
expostos. Pelo contrário, é uma questão de que parte está sendo exposta.
Observa-se várias formas; um pouco de decote, um pouco da barriga à mostra, uma
fenda na saia, mostrando um pouco das pernas, expondo uma porção do que deveria
se cobrir totalmente.
Não adianta dizer: “Mas é só um pouco.” Tais partes do corpo devem estar cobertas. A exposição limitada é sedutora para os homens. Se você não acredita nisso, pergunte ao seu marido, pai ou irmão que são Cristãos. Se ele for um homem honesto, ele vai te dizer. A indústria da moda procura constantemente formas de maximizar o apelo sexual por exposições sutis e seletivas daquilo que deveria estar coberto.
Não adianta dizer: “Mas é só um pouco.” Tais partes do corpo devem estar cobertas. A exposição limitada é sedutora para os homens. Se você não acredita nisso, pergunte ao seu marido, pai ou irmão que são Cristãos. Se ele for um homem honesto, ele vai te dizer. A indústria da moda procura constantemente formas de maximizar o apelo sexual por exposições sutis e seletivas daquilo que deveria estar coberto.
Terceiro, cobrir a pele sem
cobrir a forma. O mero cobrir da pele que falha em cobrir qualquer coisa da
forma ou do contorno do corpo, não é modesto. As técnicas têxteis têm
progredido. O homem, sendo pecador, é um inventor de coisas más ou faz mau uso
de certas invenções. Por exemplo, algumas calças jeans cobrem o corpo, mas não
escondem a sua forma, ainda que, tecnicamente, cubram a real superfície e, nem
um milímetro de carne esteja exposta, de fato, porém, certas calças são como
se, estivessem apenas borrifado com tinta, logo, não é modesto). O mesmo vale
para tops e saias que são coladas na pele. Homens honestos confirmarão estas
coisas.
OBJEÇÕES A ESTE
PADRÃO DE MODÉSTIA
Nós não entraremos em muitos detalhes,
porém, tentaremos dar algumas linhas gerais que, acreditamos ter o apoio das
Escrituras e, a maioria dos homens honestos confirmarão. Todavia, veremos
algumas possíveis objeções.
Primeira objeção: não corremos o
risco de parecer estranhos e antiquados? Este clamor, às vezes, assume a forma
de uma ameaça fantasma, criando a imagem de pseudo ou neo-puritanismo à igreja;
o perigo alegado é que, tentamos impor uma maneira de se vestir, pertencente ao
século dezessete. Qual é a resposta para isso? Primeiro, o vestir-se
modestamente não requer que estejamos fora da moda; isto não se opõe a
vestir-se elegantemente. Existe diferença entre, vestir-se com elegância e
vestir-se sexualmente provocante. Não são a mesma coisa. Essa distinção tem
sido tão esquecidas que, muitas mulheres modernas de qualquer idade, especialmente
as não-cristãs, não estão sequer cientes que, tal distinção existe. Vestem-se
imodestamente o tempo todo, até mesmo, quando surge uma ocasião especial – um
funeral – elas colocam a melhor versão do mesmo tipo de vestimenta imodesta,
usada em outras ocasiões. Nem mesmo, a dignidade e a solenidade de um
funeral alteram a imodéstia básica, porque se tornou algo, altamente, arraigado
e normal.
Há, entretanto, uma diferença importante no vestir-se, de um lado, com modéstia, asseio e beleza e, do outro, no vestir-se com sensualidade e imodestamente.
Há, entretanto, uma diferença importante no vestir-se, de um lado, com modéstia, asseio e beleza e, do outro, no vestir-se com sensualidade e imodestamente.
Um segundo ponto, em resposta à mesma
objeção é que, a estranheza, quando a Escritura exige, é um dever: “E
acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução,
blasfemando de vós.” (1 Pedro 4:4). O que é dito aqui sobre
comportamento também se aplica, em princípio, ao vestir. Quando a norma é
pecaminosa, temos que ser anormais. É, realmente, simples assim. Melhor ser
singular e modesto do que ser contemporâneo e imodesto. Melhor parecer incomum
do que ser normalmente pecaminoso. Nós, certamente, devemos seguir os Puritanos
em sua preocupação com a modéstia no vestir, porque esta é uma exigência
Bíblica, tanto para o século 17, quanto para o século 21.
No entanto, a título de ajuda, se é que,
ajuda, deixe-me dizer algo. O grau exigido, hoje, dos ditames da moda é muito
menor do que, nos anos de 1960 e 1970, pelo menos na Inglaterra (onde morávamos
na época) e, talvez, aqui na Irlanda do Norte também. Naqueles dias todas as
mulheres, virtualmente, usavam minissaia. Era uma prática quase universal e,
fazer algo diferente, era realmente parecer muito estranho mesmo. Os Cristãos
foram apresentados à uma escolha clara: ser indecente ou ser estranho.
Indecência era uniforme. A minissaia tomou conta e foi, extremamente, difícil
para os cristãos, inclusive, encontrar roupas decentes, se eles as quisessem. A
preocupação com a modéstia, absolutamente, não aumentou, mas há uma
persistência muito menor do que havia, então. Agora, mesmo as mulheres
ímpias, por quaisquer razões, às vezes, vestem-se de forma
modesta.
As mulheres piedosas podem, muito bem, destacaram-se por fazerem isto, o tempo todo, mas ainda, podem usar um comprimento de saia decente, sem, ser, totalmente, bizarro. Pois, assim era o caso no passado.
As mulheres piedosas podem, muito bem, destacaram-se por fazerem isto, o tempo todo, mas ainda, podem usar um comprimento de saia decente, sem, ser, totalmente, bizarro. Pois, assim era o caso no passado.
Porém, a ênfase da Escritura não é para
alertar-nos contra a estranheza excessiva. Não dizemos que devemos ser,
desnecessariamente, estranhos – claro que não! A Escritura não está cheia de
avisos, tais como, “Agora, tome cuidado para não ser muito incomum!” Não é
isto, o que encontramos. Encontramos, exatamente, o contrário: “E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento” (Romanos 12:2). Em todo caso, onde estão aqueles que supostamente
são parecidos com os do século 17? Onde eles estão? Eles não existem ou se
existem, nós ainda precisamos conhecê-los. É trivial, o perigo da excessiva
estranheza comparado com o da indecência – absolutamente trivial!
Ainda que, haja estranheza desnecessária envolvida, isto não arruinará a
igreja, mas a sensualidade, a impureza e a imundícia – estas, certamente,
arruinarão. É como se, alguém estivesse ajustando as almofadas no sofá, porque
não estão arrumadas, enquanto, a casa está pegando fogo! Há, ainda, ministros
que chamam a atenção para uma aviso tolo e terrível sobre o perigo da
estranheza de vivermos num túnel do tempo – como se essa fosse a grande ameaça.
Fazendo isso, eles distraem os cristãos do real perigo. Na verdade, encorajam a
imodéstia, porque, inclinam às mulheres a preocuparem-se em não demonstrarem
ser do século 17. Sobre não parecerem estranhas, eles ficam com medo de
arriscar, e no processo, admitem a imodéstia.
O testemunho da igreja não será
destruído por causa de mulheres Cristãs que aparentam ser diferentes, mas, por
mulheres que se vestem como se estivessem indo para uma discoteca. Portanto, na
medida, em que, o mundo é capaz de demonstrar algum respeito à igreja, ele
respeita a coerência desta. Desta forma, o clamor que diz ser uma ameaça,
o modo de vestir Neo-Puritano do século 17, termina, desencorajando mulheres
fiéis que, almejam vestirem-se de forma Bíblica e modesta, e, isto entristece o
coração daquelas, que Deus não entristeceu. Seria melhor para os Ministros
guardarem o seu poder de fogo para o verdadeiro inimigo, para o real perigo, e,
caso estejam cativos à Palavra de Deus, esqueceriam este virtual e imaginário
perigo, e advertiriam contra a imodéstia, como as Escrituras o faz.
Segunda objeção: Uma mulher solteira
pode dizer: “Como eu vou conseguir um marido, se, eu não me fizer atrativa? “Eu
tenho que mostrar o meu melhor?”
Resposta: primeiro, você não
precisa se vestir de maneira sombria para estar modestamente vestida. Modéstia
e bom gosto são o seu “melhor”. Segundo, qualquer atenção que você chamar para
si, de alguém, do sexo masculino, por vestir-se imodestamente, não vale um
centavo. Segundo, qualquer marido, obtido por tais meios, é improvável
que, lhe fará muito bem, como esposo. Pois, um homem que é lascivo antes de se
casar, vai continuar lascivo depois de casado. A atratividade não é algo
insignificante no casamento, mas um homem piedoso irá mantê-la na mesma
proporção, de outros sentimentos. Ele não sentirá necessidade de vê-la vestida
indecentemente para decidir se você seria uma boa esposa em todos sentidos,
incluindo a questão física.
Terceiro, o vestir imodesto irá desencorajar os homens piedosos de levar em consideração, tal mulher. Ele irá ponderar se você é alguém sério em seguir a Cristo e, ainda, se você vai se vestir assim depois de casada. Então, não há vantagem alguma para uma mulher cristã vestir-se imodestamente. Nenhuma.
Terceiro, o vestir imodesto irá desencorajar os homens piedosos de levar em consideração, tal mulher. Ele irá ponderar se você é alguém sério em seguir a Cristo e, ainda, se você vai se vestir assim depois de casada. Então, não há vantagem alguma para uma mulher cristã vestir-se imodestamente. Nenhuma.
Conclusão
O propósito dessa palestra foi mostrar o que as Escrituras dizem
acerca de um particular aspecto de conduta. Não há intenção alguma de nossa
parte em nos tornarmos espécies de vigias na congregação ou de estarmos
engajados em qualquer “pastoreio pesado” sectário, nem de cobrirmos cada
detalhe, pois não poderíamos fazê-lo. Contudo, esperamos ser o suficiente,
indicamos as principais linhas de reflexão que evitarão a atual imodéstia numa
sociedade que despreza a Deus e que não se importa com os padrões Bíblicos; uma
sociedade que acha pode brincar com pecado sem que ninguém saia ferido. E este
último é uma mentira. Porém, é a arrogância do homem do século 21 nesta parte
do mundo; ele pode brincar com o pecado, usando regras de comum acordo – isto
não funciona. Não está funcionando agora e nunca funcionará. Por outro lado,
nós temos mostrado coisas gerais que devem ser evitadas no vestir, por amor ao
Salvador. O propósito não é trazer vergonha, mas trazer aquilo que todos nós
deveríamos saber – não apenas nossas mulheres, mas também pais e maridos – como
ordenar esta parte da vida de tal maneira que honre ao Salvador.
Esperamos agora, se não antes, que o vestir é uma área de
submissão a Cristo. Mulheres cristãs precisam de uma mentalidade de modéstia
piedosa em seus pensamentos, trazendo à consciência de que, elas não podem se
dar o luxo de apenas, impensadamente, seguir cada moda que este mundo propõe. A
glória de Deus deve ser levada em consideração na decisão de como se vestir.
Isto é o que precisamos, não é? Reconhecemos livremente que muitas mulheres
cristãs não pensam sobre este assunto e que esta é a maior parte do problema.
Não atribuímos um motivo desfavorável, a não ser que, não haja alternativa. Mas
agora que você sabe, então comece a distinguir entre o que é inteligente e o
que é sexualmente provocativo. Um é bom. O outro não. Ame ao Senhor. Ame ao
Salvador. Adorne o Evangelho de Deus nosso Salvador em todas as coisas,
incluindo o vestir. O Senhor Jesus Cristo sofreu e morreu para redimir seu povo
de toda a iniquidade. Não o honraremos, então, em todas as coisas, homens e
mulheres, nesta área particular do nosso vestir, que é, particularmente,
aplicado às mulheres? Você não honrará e amará o Senhor Jesus Cristo que
primeiro amou você? “Vós, que amais ao Senhor, odiai o mal.” [2]
Abandone aquilo que é errado. Agarre-se ao padrão Bíblico. Deleite-se na Lei do
Senhor segundo o homem interior e no exterior pratique e glorifique nosso
grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Amém.
http://igrejapuritanareformada.org/
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Amei, apredir muito. obrigada por postar. Deus te abençoe
ResponderExcluirAmém, que bom que esta reflexão lhe ajudou.
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